Parkinson é uma doença progressiva e neurodegenerativa. Pessoas com Parkinson não tem suficiente dopamina em seu corpo, pois algumas das suas células nervosas morreram. A dopamina é um neurotransmissor, que ajuda a transferência de sinais entre as células nervosas (neurônios). É mais comum em pessoas com idade superior a 50 anos, mas as pessoas mais jovens podem também vir a ter a doença. O envelhecimento não é uma causa de Parkinson. Embora geralmente o número de células de dopamina produzidas diminuem com a idade, mas estima-se que seria necessário viver até 400 anos antes de desenvolver os sintomas do Parkinson (Jones e Playfer, 2004).
O que faz um diagnóstico de Doença de Parkinson?
Pelo menos dois destes tem que estar presentes para fazer um diagnóstico:
Bradicinesia: lentidão de iniciação do próprio movimento geral. Por exemplo oposição repetitivo tocar o polegar e dedo em cada vez. Isso é algo que tende a melhorar com o tratamento.
Rigidez: é uma rigidez experimentada por indivíduos com Parkinson. Eles também podem sentir dor com isso. Após a avaliação, haveria resistência ao movimento passivo, por exemplo, nós vamos tentar dobrar seu joelho com ele relaxado e seria encontrada resistência. Isto pode variar de paciente para paciente.
Tremor em Repouso: presente em 70% dos pacientes com Parkinson. Geralmente apresenta em um lado do corpo e pode se espalhar para o outro lado conforme a doença progride.
Instabilidade Postural: esta se desenvolve mais tarde sobre a doença e o paciente pode estar propenso a cair para a frente ou para trás. A postura dos pacientes tornam-se instáveis pois os músculos flexores para a frente tornam-se hiperativos.
Como Fisioterapia pode ajudar na Doença de Parkinson?
- MARCHA: reeducação para que o andar aconteça corretamente, ajuda a acelerar o movimento e torná-lo mais seguro.
- EQUILÍBRIO: trabalhando em vários exercícios para ajudar a melhorar o equilíbrio.
- TRANSFERÊNCIAS: demonstrar e praticar a transferência (deste, para aquele jeito de fazer) para tornar a vida mais fácil.
- POSTURA: reeducação postural, liberação e vários exercícios para ajudar a postura.
- FLEXIBILIDADE: o alongamento é muito importante pois pode manter os músculos tão flexíveis quanto possível. Programas de exercícios precisam ser adaptados para atender e ampliar sua capacidade.